sexta-feira, 22 de abril de 2016

A parva sou eu

Espalharam-se por esta semana, aqui na freguesia do meu estaminé , pequenos quiosques de bookcrossing. Quando passei por um deles, estavam três livritos antigos e desconhecidos. No dia a seguir os mesmos três livritos. No dia a seguir eu passei por lá com alguns livros de que me queria desfazer, maioria editados recentemente. Não trouxe nenhum (o meu objectivo é arranjar espaço, não enchê-lo de novo).

Quando passei por lá na volta, os mesmos três livritos arrumados sobre o quiosque. O meu primeiro pensamento foi que alguém os tivesse levado para ler, mas se fosse o caso teria que deixar o equivalente numero de livros para troca. Depois pensei "espera, será que os levaram para vender?". E abriu-se todo um novo mundo de possibilidades à minha frente.

Hoje passei por lá outra vez, deixei livros velhinhos. Os novos que já não quero, arranjei-lhes outros planos.

4 comentários:

  1. É uma pena que, pessoas que supostamente gostam de livros, pervertam algo fantástico como o bookcrossing mas a verdade é que isso acontece.

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    1. Pois, a verdade é que eu não sei se quem levou os vai sequer ler, pode ser alguém que esteja a procurar coisas para venda. Mas pronto, ando eu a trazer almoço para poupar dinheiro quando há ali uma fonte de receita, espera lá.

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  2. A cabine da Praça de Londres continua muito bem abastecida, cheia! Confesso que aumentou a minha fé na humanidade, achei que ao fim de uma semana já teria sido tudo rapinado.

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    1. Sim, é verdade, continua com muitos livros. Também é verdade que nunca trouxe / deixei lá nada :/

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