quinta-feira, 9 de julho de 2015

Mystify me

“But the man who comes back through the Door in the Wall will never be quite the same as the man who went out. He will be wiser but less cocksure, happier but less self-satisfied, humbler in acknowledging his ignorance yet better equipped to understand the relationship of words to things, of systematic reasoning to the unfathomable Mystery which it tries, forever vainly, to comprehend.”

Aldous Huxley, The Doors of Perception

4 comentários:

  1. A dúvida poderá ser: e o 'passar da porta' ser um acto consciente ou inconsciente, ajuda a mudar a natureza do homem, ou a mudança é independente da vontade? ;)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. neste caso (no livro) nim, porque ele tomou mescalina para ver como era do lado de lá. o acto foi consciente mas depois andou a viajar na maionese. passar para lá da porta de forma inconsciente traz os seus riscos (há quem fique na psicose e já não volta). eu acho mais honesto fazê-lo de forma consciente e acho que dá trabalho (como por exemplo meditação). o jung dizia que se pessoas suficientes fizessem o seu trabalho pessoal de individuação, a humanidade mudava. será?

      Eliminar
    2. Meditação é de facto um passo muito importante para a auto-consciencialização e algo que, face a muitos valores de hoje em dia, faz bastante falta.

      Ainda assim, não desdenho da jornada 'inconsciente' (sem ajuda de pomadas dopantes) em que é o caminho que te muda e te leva a passar a porta, sendo que só mais tarde te apercebes disso.

      Mas, no campo da filosofia e da psicologia, há tanta porta de duplo batente... :)

      Eliminar
    3. Mas quais as alternativas para fazê-lo de forma inconsciente? Hipnose?

      Eliminar

Digo eu de que: